Triagem Auditiva Neonatal e Teste do coraçãozinho

Triagem Auditiva Neonatal

A Triagem Auditiva Neonatal (TAN) tem por finalidade a identificação o mais precocemente possível da deficiência auditiva nos neonatos e lactentes.

No caso de deficiência auditiva permanente, o diagnóstico funcional e a intervenção iniciada antes dos seis meses de vida da criança possibilitam, em geral, melhores resultados para o desenvolvimento da função auditiva, da linguagem, da fala, do processo de aprendizagem e consequentemente, a inclusão no mercado de trabalho e melhor qualidade de vida.

Como é realizado o exame

Consiste no teste e reteste, com medidas fisiológicas e eletrofisiológicas da audição, com o objetivo de encaminhá-los para diagnóstico dessa deficiência, e intervenções adequadas à criança e sua família.

Quando pode ser realizado o exame

Deve ser realizado até o primeiro mês de vida dos neonatos, ou até o terceiro mês de vida dos lactentes (idade corrigida), considerando os prematuros e aqueles com longos períodos de internação. Totalmente gratuito o exame, diagnóstico e tratamento pelo SUS. Procure a unidade Básica de Referencia de sua Região para maiores informações

Quem pode fazer o exame

Todos os recém-nascidos devem realizar a Triagem Auditiva neonatal e não apenas aqueles com indicador de risco para deficiência auditiva, uma vez que a deficiência auditiva pode ser encontrada em crianças com e sem indicadores de risco, na mesma proporção. 

Teste do coraçãozinho

O exame oximetria de pulso mais conhecido com teste do coraçãozinho é realizado em toda maternidade pública de saúde, entre 24 e 48 horas após ter nascido, foi incorporado como exame de rotina na triagem neonatal do Sistema Único de Saúde, que tem o objetivo de detectar e prevenir problemas cardíacos nos recém-nascido e identificar se o bebê possui uma doença grave no coração (cardiopatia).

É um procedimento simples, rápido e seu bebê não sentirá dor. Consiste em medir a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro (espécie de pulseirinha) instalado nos primeiros dias de vida no pulso e no pé.

 Em casos de resultados positivo o bebê realizará exame de imagem (ecocardiograma) para confirmar o diagnóstico, bebê não terá alta até que o diagnóstico seja esclarecido.