domingo, 17 de abril de 2016

Refluxos

Fonte: www.nantuconsultoria.com.br/
O refluxo é caracterizado pelo retorno do conteúdo do estômago para o esôfago e outras áreas, como a boca. É um evento comum nos primeiros meses de vida, que, na maioria das vezes, não causa sintomas graves e está ligada à regurgitação, também conhecida como golfada. Essas acontecem duas ou mais vezes por dia em quase metade das crianças até os dois meses, e em 1% daquelas com cerca de um ano. A melhora, espontânea, está relacionada ao crescimento e desenvolvimento da criança. Cabe ao pediatra diferenciar o refluxo fisiológico — ou seja, aquele sem sintomas — do caracterizado como doença do refluxo, que pode provocar complicações. Assim, ele orientará a família adequadamente e definirá um tratamento se julgar necessário.
 O refluxo torna-se doença quando a frequência, a duração e a quantidade do material refluído são elevadas e associam-se a alguns sintomas. Entre eles estão recusa alimentar, sangramento digestivo, dificuldade respiratória, episódios de bradicardia (redução do ritmo cardíaco), anemia, irritabilidade excessiva, ganho de peso insatisfatório e choro constante.

Tratamento
Os bebês precisam apenas de algumas medidas para diminuir o desconforto. São elas:
  • Evitar balançá-los;
  • Não vestir roupas que apertem suas barrigas;
  • Não deixar chorarem por muito tempo;
  • Botar um calço de 10 cm para manter a cabeceira do berço elevada cerca de 30 graus;
  • Ter uma boa posição durante as mamadas para prevenir a entrada de ar pela boca; e, após terminar, deixá-los no colo, na posição vertical, por mais ou menos 30 minutos.
Fonte: www.fonoterapia.com.br/

ATENÇÃO
Os casos graves devem ser acompanhados por pediatra e/ou gastroenterologista. Somente eles têm capacitação para interpretar os exames e escolher a terapia correta para cada paciente.

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