Vocês irão ler a seguir, o depoimento emocionante de
perda e superação na vida de uma das integrantes do nosso blog, que aos
dezenove anos e com 36 semanas de gestação teve Eclampsia ficando entre a vida
e a morte.
Meu nome é Adriana Gomes Mateus
Leite tenho 36 anos, casada, mãe, técnica de enfermagem na Prefeitura de Belo
Horizonte há oito anos, e atualmente acadêmica de enfermagem do 5 período na
faculdade Uni BH noite. Vim de uma família de pais separados, criada pelos avôs
paternos, meu sonho desde a infância era de constituir família e ter filhos, casei-me
ainda adolescente aos dezessete anos, e aos dezenove engravidei do meu primeiro
filho. Com 32 semanas de gestação, tive que ser internada na maternidade Odete
Valadares devido à crise hipertensiva e edema generalizado. Não me lembro
muito bem o motivo, tive que ser transferida para a maternidade Sophia Feldman
algumas semanas depois, com 36 semanas tiveram que mim levar urgentemente para
o bloco cirúrgico com eclampsia, e interromper minha gestação. Naquele momento,
achei que era meu fim, só mim lembro de implorar a Deus que Salvasse meu bebê,
meu mundo desmoronou, era um pesadelo, dali para frente só me lembro acordando
na UTI ao lado do meu filho agonizante e de muitos profissionais do nosso lado.
Salvaram a minha vida, mas, infelizmente perdi meu bebê amado e tão desejado,
mesmo com todo apoio psicológico do hospital e da família fiquei revoltada e
depressiva.
Presenciar as mães com bebês no
colo amamentando era doloroso demais, eu sabia que era egoísmo puro da minha
parte, mas não podia aceitar a situação. Passei por todas as fases da perda,
não pulei etapas. A descida do leite foi a parte mais dolorosa fisicamente e
espiritualmente para mim, meu corpo foi preparado para receber e acolher meu
bebê e, no entanto, não tinha bebê nenhum para compartilhar nada, entende? Tive
febre, mastite, tive que tomar várias medicações e por muito tempo fui
hipertensa, uma transformação de 360 graus. Sendo honesta comigo mesma, meu
luto perpetuou por oito anos até nova gestação, desde aí tudo mudou, me
realizei completamente com a maternidade, minhas feridas foram cicatrizadas e
recomecei a construção de novos sonhos. Hoje tenho duas bênçãos de Deus, filhas
maravilhosas, travessas, espertas e já pré-adolescentes, Andrezza com 12 e
Ludmille com 11 anos, não vou enganá-los, não foi fácil e não o é, venci e
continuo caminhando almejando novas conquistas. Costumo dizer que tenho três
filhos, porque Mattos existiu fez e faz parte da história de Edson e Adriana.
Linda História !
ResponderExcluirHistória emocionante, regada de superação, que sirva de inspiração a tantos pais q vivenciaram ou estão vivenciando dramas semelhantes.
ResponderExcluirLinda História de Superação , Deus Abençoe Sua Vida e Sua Familia Realizando Todo Desejo Que Almeja Seu Coração, Forte Abraço!
ResponderExcluirAmém obrigada!!!
ExcluirLinda História.
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